PARTICIPAÇÃO
8 RAZÕES PARA IR À REUNIÃO DE PAIS E MESTRES
É preciso cuidar com afinco da Educação
do seu filho. E frequentar as reuniões escolares é um excelente começo. Quer
ver?
A reunião de pais e mestres não é um
mero evento protocolar
O professor do seu filho conhece suas
expectativas em relação ao trabalho dele? E você: sabe exatamente como é o
dia-a-dia da criança na escola? Sabe como ela se relaciona com o professor e os
colegas? Se você freqüenta as reuniões de pais e mestres e mantém um diálogo
constante com os profissionais que cuidam da Educação do seu filho,
provavelmente deve estar com todas essas questões esclarecidas e, portanto,
sentindo-se mais seguro.
Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. "O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno".
Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria. As reuniões têm um grande poder de aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores."
Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, conseqüentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. "É importante que os pais dos alunos se conheçam e troquem experiências".
Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.
Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. "O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno".
Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria. As reuniões têm um grande poder de aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores."
Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, conseqüentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. "É importante que os pais dos alunos se conheçam e troquem experiências".
Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.
CONHECER A ESCOLA DO FUTURO
Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar
os conhecimentos sobre a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da
escola onde seu filho estuda. Mesmo que você já tenha refletido sobre esses
aspectos no momento da escolha da escola, é interessante se atualizar de tempos
e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais apresentados pela
escola são mesmo compatíveis com os de sua família. Você pode, por exemplo, ter
concordado de início com o fato de os professores passarem longos deveres de
casa todos os dias. Mas, com o tempo, ao ver seu filho sempre atolado em lições
e sem tempo para outras atividades, você pode passar a questionar essa atitude
e a metodologia da qual ela faz parte. Nesse caso, é provável que, na reunião,
coordenadores e professores expliquem por que, para aquela instituição, as
tarefas diárias são consideradas tão importantes. "Nas reuniões, devem expor
aos pais a a proposta da escola".
ACOMPANHAR O APRENDIZADO
Ponto alto nas reuniões, o processo de aprendizado das crianças
costuma ser discutido para que os pais possam acompanhar o desenvolvimento de
seus filhos, ou, no mínimo, ter referências sobre a fase da criança ("Ela
já devia estar lendo?", "E escrevendo?"). É também um momento
propício para tirar dúvidas que surgem no ambiente doméstico, principalmente
sobre as tarefas que são solicitadas aos alunos. "Posso ajudar meu filho no
dever de casa?", "Por que é importante que ele faça todas as
tarefas?", "Ele precisa estudar todo dia?".
É fundamental que pais e professores sintonizem suas cobranças e seus discursos. "Isso evita que a criança tenha conflitos", referindo-se às situações em que os pais, por exemplo, cobram outros afazeres das crianças (como cursos extracurriculares), em detrimento do dever de casa. "É prejudicial quando os pais cobram uma coisa e a escola outra, porque a criança acaba se sentindo sempre em falta com alguém".
É fundamental que pais e professores sintonizem suas cobranças e seus discursos. "Isso evita que a criança tenha conflitos", referindo-se às situações em que os pais, por exemplo, cobram outros afazeres das crianças (como cursos extracurriculares), em detrimento do dever de casa. "É prejudicial quando os pais cobram uma coisa e a escola outra, porque a criança acaba se sentindo sempre em falta com alguém".
ESCLARECER DÚVIDAS DE INTERESSE GERAL
"Será que a escola não está aplicando muitos trabalhos em
grupo?", "Por que meu filho tem tanta coisa para estudar?",
"Por que eles precisam de tantos livros didáticos?". Questões como
essas são de interesse coletivo, portanto podem perfeitamente ser levadas para
as reuniões de pais. O calendário anual, as excursões e as viagens e os
materiais solicitados ao longo do ano também são assunto nos encontros. "A
reunião de pais e mestres não visa o individual, mas sim o coletivo". Portanto,
as informações que serão trocadas entre todos os presentes devem ser de
interesse geral, evitando prolongar demais a duração da reunião. "O pai
que sente que o filho tem alguma dificuldade ou particularidade que mereça ser
discutida deve fazer isso em um horário reservado". Assim, para que o
encontro se torne mais proveitoso, é interessante que os pais levem questões
que poderão ser abordadas naquele momento, beneficiando a todos.
CONHECER SEU FILHO SOB OUTROS PONTOS DE VISTA
O comportamento de seu filho pode ser assunto na reunião de pais e
é importante ficar atento a essas observações, já que a postura da criança pode
definir o seu aprendizado e, claro, sua maneira de se relacionar com os
professores e coleguinhas. É importante lembrar que nem sempre o comportamento
da criança é o mesmo na escola e em casa, o que, muitas vezes, pode gerar
diferentes impressões sobre ela (em casa, ela é extrovertida e falante, mas na
escola tende a se fechar e a apresentar timidez; ou é irrequieta na escola,
desobediente, enquanto no ambiente doméstico não apresenta tais sinais). Se os
pais reconhecem essas diferenças, podem também buscar entender por que elas
acontecem (falta de interesse na aula? Insegurança? Baixa autoestima? Distúrbio
de atenção? Agitação demais?). Ou seja: conversando com os professores e outros
pais, é possível perceber como o filho é visto pelas pessoas que o cercam e,
assim, tentar ajudá-lo.
Sabemos que existe hoje uma confusão acerca dos limites
pedagógicos e educacionais. Por um lado, a escola acha que os pais estão
delegando obrigações demais para a instituição (ensinar, educar, formar
caráter); por outro, os pais reclamam que a escola não cumpre seu papel como
deveria. O que muitos não percebem é que a relação deve ser de parceria e de
cumplicidade, e as reuniões de pais e mestres têm a função de mostrar que isso
é possível, chamando os pais para participarem e dividirem responsabilidades,
lembrando que a formação em casa complementa a da escola e vice-versa. É função
dos pais dar bons exemplos, estimular a criança a ler, mostrar a importância de
ela cumprir com seus compromissos, entre muitas outras. Os professores devem
aproveitar as reuniões para explicar às famílias como elas podem estimular as
crianças, ajudá-las nas pesquisas, com o dever de casa, mas sem, é claro, assumir
completamente essas tarefas. Trabalhar em parceria - com cada um desempenhando
o seu papel - é, ainda, essencial para a criança se sentir amparada e
assistida.
Infância, pré-adolescência,
adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma possui suas
particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com
as questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e
respeito. Nas reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária?
Como agimos? Um exemplo: deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da
escola? São questionamentos que podem ser levados para esses encontros, com
contribuições para a escola e as famílias em geral.
Muitas escolas, percebendo a dificuldade das famílias para lidarem
com certos comportamentos dos filhos típicos da idade, aproveitam as reuniões
de pais para promover palestras esclarecedoras. Com isso, a presença nesses
eventos se torna ainda mais imprescindível. Quando se tem conhecimento, se
consegue ajudar de forma mais eficiente. Uma palestra bastante ministrada nas
escolas é sobre sexualidade. A intenção é mostrar para as famílias o quanto é
fundamental tratar o tema com naturalidade, procurando sempre conversar com os
filhos e manter uma relação de proximidade, amizade e cumplicidade. A escola é
um espaço capaz de abrir esses canais de debate e entendimento.
Como você deve ter percebido, participar das reuniões de pais e
mestres é muito importante para aproximar família e escola. E estas têm de se
respeitar mutuamente. Se os pais criam uma relação de competitividade com a
escola, alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do
local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também passe a
desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu desenvolvimento escolar.
A proximidade e a confiança entre escola e família, quando transmitidas aos
alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se
relacionem melhor.
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